A HA é mais frequente nos idosos do que nos jovens e a sua percentagem aumenta com o envelhecimento. Quando as artérias envelhecem, perdem elasticidade e, particularmente nos países desenvolvidos, sofrem progressiva obstrução do seu interior pela deposição de placas de gordura. Em resultado destas alterações da estrutura das artérias, a pressão arterial eleva-se para continuar a chegar em quantidade a todos os órgãos. Aumenta em especial a pressão máxima (sistólica) e, por isso, no idoso, a HA mais frequente é a Hipertensão Sistólica Isolada. Na população portuguesa idosa a frequência de Hipertensão Sistólica é de 35%. Acrescente-se que a pressão sistólica é melhor indicador de risco de complicações cardiovasculares do que, como se pensava há alguns anos, a pressão mínima (diastólica).Os valores limite definidos pela comunidade científica internacional são 140/90 milímetros de mercúrio.
Portanto, o idoso deve procurar os ambientes frescos, não passear nas horas de maior calor, beber muitos líquidos mesmo que não sinta sede (evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas), fazer refeições leves e frequentes, não permanecer de pé por muito tempo, antes de se levantar da cama deve sentar-se, esperar dois a três minutos, e só depois levantar-se. Se, mesmo procedendo assim, se sentir estonteado, deve voltar a sentar-se e esperar mais um pouco antes de voltar a levantar-se. Se tiver os sintomas que foram atrás citados deve medir a pressão arterial e, se os valores forem inferiores aos valores normais que habitualmente tinha, deve informar o médico. Se, em qualquer circunstância, se sentir a desmaiar senta-se, coloca a cabeça entre os joelhos e se for possível deita-se. Não deve perder tempo “a ver se passa” ou à espera de um copo de água que alguém solícito foi buscar. Deitar-se, eventualmente em locais inapropriados e na frente de terceiros, pode ser constrangedor, mas é pior cair e magoar-se.
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